OpiniãoXbox

Opinião: Tunic é desafiador sem assustar players casuais

O primeiro pensamento que vem à cabeça quando Tunic começa é que Link (The Legend of Zelda) virou uma raposa, o personagem principal usa uma túnica verde igual ao famoso guerreiro de Hyrule e as relações não param por aí, a jogabilidade lembra a dos clássicos jogos da franquia e faz uso da mesma mecânica de colocar os itens nos botões (no caso X, Y e B).

Quando o jogo foi anunciado ficou conhecido como uma mistura de Zelda com Dark Souls, acima vimos que tem semelhanças com a série da Nintendo mas será que também é um game com elementos soulslike? A resposta é sim, o jogo faz uso da mecânica de um modo mais casual, temos os pontos de descanso que traz todos os inimigos de volta, quando morremos perdemos uma pequena quantidade da moeda do jogo (não tudo!) que é usada para comprar itens e melhorar seus atributos (mas não de um jeito livre, falaremos mais sobre abaixo) e temos uma meia dúzia de chefes que oferecem um certo desafio.

Outras semelhanças entre Tunic e a série Souls são as barras que temos na interface, uma vermelha para a energia, uma verde para stamina e uma azul para magia, temos também poções que precisam ser achadas para aumentar o número máximo e são reabastecidas nos pontos de descanso, nestes pontos também pode ser melhorado os atributos mas para isso é preciso achar o item correspondente de cada um que é consumido quando feita a melhoria.

Começamos o game com o personagem acordando em uma pequena praia sem nenhuma explicação, o jogo não tem diálogos e todas as informações em placas e itens coletados estão em um idioma próprio do jogo então temos que aprender tudo na marra, aliás este cuidado para criar todo esse idioma é um ponto muito interessante do jogo e inclusive uma das mecânicas é coletar páginas perdidas que formam um manual completo com informações e segredos todo escrito nesta linguagem do game com exceção de algumas palavras para nos dar algumas dicas (tenho certeza que fãs vão criar um dicionário completo). O visual é cativante com cenários bonitos e cheio de segredos escondidos pela visão isométrica.

Eu particularmente me diverti bastante com Tunic, é um jogo que tem seus momentos desafiadores mas não a ponto de assustar jogadores casuais, é preciso descobrir para onde tem que ir mas como informado antes o manual que vai sendo montado ajuda bastante na progressão, os chefes tem um certo grau de dificuldade mas não chegam a um nível de Dark Souls, tive apenas problemas com o último chefe que pode ser bem frustrante.

O tempo para terminar a história não é muito longo e pode ser finalizado sem conhecer o jogo em aproximadamente 8 horas mas para quem for atrás de todos os segredos e conquistas pode adicionar mais umas dezenas de horas principalmente se quiser descobrir tudo sozinho.

Curtiu a matéria? conte nos comentários o que achou da opinião!

Se inscreva em nosso canal do Youtube e siga-nos no Twitch,  InstagramFacebook e Twitter!

Diego Peters

Com uma paixão ardente por games, quadrinhos e cinema, Diego é um verdadeiro aficionado pelo mundo do entretenimento. Ele joga de tudo um pouco, mas seus olhos brilham especialmente quando o assunto são os jogos de luta e RPG. Além disso, ele é um verdadeiro caçador de achievements, sempre buscando aumentar seu gamerscore na Xbox Live. Ele está sempre compartilhando suas experiências e opiniões com a comunidade do GAMESIGA. Se você está procurando um veterano em games para te guiar nesse universo incrível, ele é o cara certo!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Botão Voltar ao topo
Pular para o conteúdo