Review: Yakuza Like a Dragon
Se você é fã de jogos de ação, precisa conferir o Yakuza Like a Dragon, desenvolvido pela Sega. Neste review completo, você irá descobrir todos os detalhes deste jogo incrível.
No Yakuza Like a Dragon, você controla Ichiban Kasuga, um herói carismático em busca de vingança depois de ser traído por sua família. A jogabilidade é uma grande vantagem, com um sistema de batalha por turnos que permite planejar estratégias para vencer seus inimigos. Há diversas atividades secundárias, como minijogos e missões opcionais, que adicionam ainda mais diversidade à experiência de jogo.
Os visuais impressionantes do Yakuza Like a Dragon têm atenção aos detalhes que realmente fazem a diferença. A trilha sonora também é excelente, ajudando a criar a atmosfera perfeita para a história. Não é difícil entender por que o Yakuza Like a Dragon é um dos jogos mais populares do momento.
O novo protagonista e o inicio de uma saga nova…
O que o estúdio Ryu Ga Gotoku quis dizer com Yakuza Like a Dragon, propositalmente não intitulado Yakuza 7, é que a serie precisa evoluir e se renovar, e é exatamente isso que Y:LaD faz, tanto em história, quanto em mecânica. O novo protagonista, Kasuga Ichiban, é um herói de coração bom, com azar suficiente para nascer em uma casa de massagens, que é a coisa mais perto de um bordel no Japão. Ichiban é tão bom ao ponto de ser ingênuo, e isso não é uma característica boa para um Yakuza. Sua ingenuidade e lealdade a sua família da Yakuza fazem Ichiban ir para a prisão.
18 anos depois, Ichiban sai da prisão esperando ser recompensado na família pelo tempo que sacrificou, mas pra decepção dele, é recebido pelo patriarca e figura vista como paterna por Ichiban, Masumi Arakawa, com um tiro e tem seu corpo jogado em um monte de lixo no distrito fictício de Isezaki Ijincho, próximo de Yokohama.
Assim que acorda, Ichiban se vê sem nada, a única coisa em seus bolsos é uma misteriosa nota de Yen falsa, perfeitamente impressa de um lado, mas em branco do outro. Se vendo sem alternativa, a única coisa que Ichiban pode fazer é recomeçar do zero como um mendigo, logo Ichiban começa a conhecer sua nova cidade e o sindicato criminal que controla ela, conhecido como Ijin Three.
Uma nova cidade cheia de coisas pra se fazer…
E falando sobre Yokohama, ela é linda, e mesmo não sendo tão distinta como as cidades dos jogos anteriores, Kamurocho e Sotenbori, o processo de se familiarizar com a cidade é bem satisfatório. Ainda é cedo para dizer que essa será a nova casa da franquia, mas posso afirmar que a cidade é gigante, ela é três vezes maior que Kamurocho, o que por um lado é bom, pois tem várias side quests, eventos, e minigames, mas o lado ruim é que se você for o tipo de jogador que só foca na história muitas vezes você só vai ter um mapa, com uma seta pro objetivo e vários sobrados cinzas, mas isso não é culpa da sega, e sim do Japão.
Combate em turnos, classes e os novos inimigos…
Além das classes, outra coisa que tem uma grande variedade são os inimigos – tem fanboys de animes armados com bastões de neon, necromantes, mendigos, e até um urso. Cada inimigo, ou Sujimon, que é como são chamados no jogo, tem fraquezas, drops, resistências e uma área especifica que eles ficam.
Além do balanceamento, batalhas compridas demais e dificuldade muito baixa são os principais defeitos desse jogo, mas acho que o próprio jogo sabe de seus defeitos, pois o sistema de penalidade é muito rigoroso, se o Ichiban cair em batalha, mesmo com o resto da party viva, você perde metade do seu dinheiro, e em boss battles você pode pagar pra ser ressuscitado e reiniciar a luta, ou pode voltar pro ultimo checkpoint, o problema é que os checkpoints em dungeons são escassos, então as vezes você acaba perdendo meia hora de jogatina simplesmente por ter morrido para o boss.
Substorias e atividades opcionais…
Sobre as side quests eu posso dizer que me decepcionei um pouco, se você que está lendo aí não jogou nenhum yakuza, provavelmente vá rir e até gostar da maioria das sides de Like a Dragon, mas para um fã que jogou 15 anos de yakuza, parece que as substorias, que é como as sides são chamadas, estão ficando cada vez menos memoráveis. Um pouco da culpa disso é do protagonista, enquanto nos outros jogos da franquia você tinha o Kyriu caindo em golpes óbvios ou indo investigar alguma fita de vídeo amaldiçoada, em Like a Dragon a maioria das substorias se resumem ao Ichiban indo oferecer ajuda como um bom herói, enfrentando algum inimigo e depois vendo o desenrolar da história, sem poder interferir ou participar.
Enfim, Yakuza Like a Dragon é um bom jogo, é uma ótima sequência, com personagens ótimos e uma trama boa, mesmo os fãs antigos que não gostam de jogos em turno deveriam dar uma chance, é uma ótima jornada e acredito ser um dos melhores RPGs dessa geração.
- Resident Evil Village: Será dublado em português BR
- RE:Verse é novo multiplayer de Resident Evil
- Filme de Uncharted é adiado para 2022
- “jogo misterioso” da NAUGHTY DOG era fanart de Assassin’s Creed
- CYBERPUNK 2077: Lança Grande atualização
Confira mais conteúdo como este review no nosso site e compartilhe este post com seus amigos que também são fãs de jogos de ação. Aproveite a chance de jogar o Yakuza Like a Dragon, uma verdadeira obra-prima do mundo dos games.
Se inscreva em nosso canal do Youtube e siga-nos no Twitch, Instagram, Facebook e Twitter!
CONCLUSÃO
História - 9.5
Gráficos - 8
Jogabilidade - 7
Inteligência Artificial - 5
7.4
NOTA FINAL
Se você é um fã da série Yakuza, você definitivamente deveria jogar Like a Dragon. A nova entrada na série Yakuza não só apresenta um novo personagem, mas também conta uma grande e dramática história que o levará até o fim, e permanece fiel aos elementos da classica franquia de beat'em up, embora haja muitos novos recursos adicionados.